28 Nov
Sexto dia de debates da Mostra Competitiva tem a Amazônia como tema principal

Foto: Cristiano Porfírio

Dois documentários – um curta e um longa – levaram a floresta para a tela do Cine Brasília

Na manhã desta quinta-feira (28.11), no Hotel Grand Mercure, com a mediação da jornalista e curadora Flávia Guerra, o penúltimo dia de debate sobre filmes da Mostra Competitiva deste 52 Festival de Brasília do Cinema Brasileiro contemplou as produções Chico Mendes - Um Legado a Defender, Marco e O Tempo que Resta.

A Amazônia foi o tema que conectou duas das três produções a serem discutidas: o curta-metragem Chico Mendes - Um Legado a Defender, dirigido por João Inácio, e o longa O Tempo que Resta, de Thaís Borges. Ambas obras adotaram o formato documental para apresentar histórias que, em vários momentos, provocam espanto na plateia.

João Inácio, também roteirista do curta, e o diretor de fotografia Tércio M. Garófalo contaram histórias sobre as dificuldades de filmar no universo amazônico. Este não é o primeiro filme do diretor sobre meio ambiente, biodiversidade e ecologia. João Inácio explicou que a diferença deste para as outras realizações é a figura de Chico Mendes, ambientalista assassinado em 1988.

Segundo o diretor, curiosamente, a divulgação do assassinato do ativista ocorreu inicialmente na mídia internacional. No Brasil, as notícias apareceram dias após a morte e, mesmo assim, sem grande repercussão. Quando questionado sobre a distribuição do documentário nos cinemas, João Inácio explicou que “os direitos de produção e exibição são da WWF-Brasil, que ainda não sinalizou sobre a divulgação do material”.

A conversa sobre o longa O Tempo Que Resta foi uma das mais interessantes deste Festival de Brasília. O bate-papo a respeito da produção do filme, incluindo as dificuldades orçamentárias e técnicas, ficou em segundo plano graças aos depoimentos de Maria Ivete e Osvalinda, que emocionaram a plateia em vários momentos.

Os presentes ouviram narrativas de duas obstinadas mulheres que têm, em comum, a luta desigual contra um modelo de grilagem e apropriação de recursos naturais que oprime a Amazônia, negando direitos aos povos da floresta amazônica.

Além das presenças de Maria Ivete e Osvalinda; a diretora, Thaís Borges; o diretor de fotografia, Mayangdi Inzaulgarat; e outros membros da produção trocaram figurinhas com os presentes, aumentando a admiração de quem assistiu ao longa e criando expectativas para quem ainda não viu.

Finalizando os trabalhos, discutiu-se o curta Marco. A diretora e roteirista Sara Benvenuto; a assistente de direção, Isa Damas; e os atores Ana Luiza Rios e Rafael Nog tiveram a palavra para explicar a narrativa técnica e de roteiro para um filme produzido no interior do Ceará, com poucos recursos, mas muita criatividade.

Para saber mais sobre a programação da 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, acesse http://www.festivaldebrasilia.com.br/programacao.


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