O debate deste sábado (30), penúltimo dia do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, foi sobre o longa-metragem Campus Santo (DF), de Marcio Curi, exibido em Sessão Especial.
Antes de morrer, em 2016, o carioca naturalizado brasiliense filmou uma narrativa sobre os jovens do final dos anos 1980 que ainda têm os ideais e sonhos da década de 1960.
O longa foi finalizado por Caetano Curi, filho de Marcio, que seguiu a ideia original do pai: mostrar as mobilizações na Universidade de Brasília que tentavam resgatar a esperança e o espírito de luta aparentemente perdidos com a chegada da geração que cresceu sob o silêncio imposto pela ditadura.
“Meu pai tinha muitas ideias em consonância com Darci Ribeiro. Ele participou ativamente do nascimento da UnB, porém percebeu que todos esses ideais, com o tempo, iam se perdendo no autoritarismo que minou a autoestima dos estudantes e de quem fazia parte da universidade. Vendo esse amor pelo cinema e pelo espírito de luta, surgiu a ideia e a obrigação de finalizar esse longa”, comentou.
A cerimônia de encerramento da 52ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é neste sábado (30). No domingo, a programação continua. Acesse: http://www.festivaldebrasilia.com.br/programacao
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