O debate deste domingo (24.11), no hotel Grand Mercure, teve como tema o filme Piedade, do diretor Claudio Assis, o primeiro dos sete longas a serem exibidos na Mostra Competitiva do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Também participaram da roda de conversa integrantes das obras Carne e Alfazema, concorrentes ao Troféu Candango entre os curtas-metragens.
A repórter Luciana Veras, da revista Continente, de Pernambuco, foi a mediadora do emocionante debate, que teve as participações do diretor de Piedade, Cláudio Assis; dos atores Cauã Reymond, Matheus Nachtergaele, Mariana Ruggiero, Gabriel Leone, Irandhir Santos e Francisco de Assis Moraes; da diretora assistente Júlia Moraes; e do produtor Marcelo Ludwig Mayer. O longa tem estreia marcada para abril de 2020 no circuito comercial.
No ponto alto das discussões sobre Piedade, um emocionado e choroso Assis, ao falar sobre o roteiro, confessou que o longa é baseado em grande parte na sua adolescência, que foi sofrida em vários momentos, e ainda enfrentou o trauma do desaparecimento de um irmão.
Importante citar os elogios unânimes à simplicidade ímpar da diva Fernanda Montenegro, que, em Piedade, interpreta Carminha, dona de um quiosque de praia que tem a vida devassada pela chegada de um empresário paulista.
Assis lembrou a história do convite a Cauã Reymond feito por ele. “Liguei para Cauã para fazer o convite e disse que iria enviar um roteiro, aí ele respondeu que não precisava, que iria fazer o filme. Retruquei, afinal, como ele iria trabalhar em uma produção sem nem saber o papel? Mas ele repetiu que não precisava enviar, já estava dentro”, contou o diretor, arrancando gargalhada dos presentes e recebendo a confirmação da história pelo próprio artista.
Após contarem bons “causos” sobre o longa-metragem, foi a hora de receber, para uma rodada de conversa, o montador do curta de animação Carne, Samuel Mariane; a diretora do curta Alfazema, Juliana Fidalgo, bem como a diretora de fotografia, Julia Zakia, e as atrizes Bruna Linzmeyer, Shirley Cruz e Bianca Joy Porte, que integraram o projeto.
Samuel Mariane desculpou-se por representar as mulheres de Carne, explicando que todas as que participaram do curta estavam trabalhando ou em viagem. Após explicar as técnicas de animação utilizadas para representar a figura feminina nos dias de hoje, os participantes debateram o filme Alfazema, uma história divertida que foi feita para provocar, quebrar paradigmas, apresentando outros vieses entre homens e mulheres na sociedade.
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