O primeiro debate realizado no Cine Brasília neste 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi sobre o documentário José Aparecido de Oliveira: o maior mineiro do mundo (MG), dos diretores Mário Lúcio Brandão e Gustavo Brandão. A obra narra a trajetória do jornalista, deputado federal, secretário de Estado, ministro, governador e embaixador José Aparecido de Oliveira, que conviveu com as maiores autoridades e personalidades do meio político, empresarial e cultural do Brasil e do mundo.
Com mediação do cineasta Pedro Lacerda, o debate, na noite deste sábado (23/11), teve a presença dos realizadores e de familiares de José Aparecido de Oliveira: a viúva Leonor de Oliveira e os filhos Maria Cecília e José Fernando de Oliveira.
O documentário, que começou a ser produzido em 2013, traz uma pesquisa sobre a vida do personagem a partir das mais de 45 entrevistas com pessoas que contaram um pouco da relação que tiveram com José Aparecido. Entre elas, o ex-presidente José Sarney; o ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence; a atriz Fernanda Montenegro; os cineastas Luís Carlos Barreto e Vladimir Carvalho; os cartunistas Jaguar e Chico Caruso; e os jornalistas Sebastião Nery e Silvestre Gorgulho.
Segundo a filha de José Aparecido de Oliveira, Maria Cecília, o filme é “uma forma de reafirmação das nossas identidades e da valorização da nossa cultura. Estar aqui no Festival é uma honra, pois meu pai sempre quis preservar Brasília, escolheu a capital para si”.
Para o cineasta e documentarista Vladimir Carvalho, a experiência de assistir à obra foi surpreendente. “Eu tive uma agradável surpresa ao assistir ao documentário. Já o conhecia, sabia de sua história superficialmente, mas fiquei surpreso, pois ele foi capaz de mexer com os meus e todos os instintos de nacionalidade”, comentou.
O filme
O documentário José Aparecido de Oliveira: o maior mineiro do mundo (MG) é inspirado no livro de mesmo nome, que narra a trajetória de vida do ex-governador do Distrito Federal José Aparecido de Oliveira.
Primeiro secretário de Cultura de Minas Gerais, no governo de Tancredo Neves, e primeiro ministro da Cultura do país, no governo de José Sarney, José Aparecido de Oliveira retomou o projeto original de Oscar Niemeyer e Lucio Costa em Brasília e foi o responsável pelo tombamento da capital federal pela UNESCO. Conhecido como “Zé de todos os amigos”, ele sempre defendeu que um povo sem cultura é como um corpo sem alma.
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Foto: Mayangdi Inzaulgarat
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