23 Aug
Contrabaixista Oswaldo Amorim lança vinil homônimo nesta sexta-feira (26)

Com entrada gratuita, show de lançamento do álbum Oswaldo Amorim será na Casa Thomas Jefferson da SEP Sul 706/906

O contrabaixista Oswaldo Amorim lança seu vinil homônimo nesta sexta-feira (26), no palco do CTJ Hall, na Casa Thomas Jefferson da SEP Sul 706/906. Com entrada gratuita, o espetáculo, às 20h, traz repertório que é o retrato sonoro de uma trajetória como músico, compositor, contrabaixista, bem como da história de vida de Oswaldo.

O show, que faz parte da programação do Sextas Musicais, também terá transmissão ao vivo pelo YouTube da Casa Thomas Jefferson, que conta com o apoio da Embaixada dos EUA na realização de seus eventos culturais. Dessa forma, esse patrimônio de belas apresentações musicais permanecerá disponível online.

Gravado durante a pandemia, o álbum Oswaldo Amorim apresenta composições de diversas épocas e momentos que retratam sentimentos, sonoridades, sensações e vivências. “Muitas dessas músicas estavam guardadas há anos sem nunca terem sido gravadas ou tocadas. Para a gravação desse projeto, optei em primeiro momento por uma sonoridade de trio. Porém, como escolher apenas um trio, dentre tantos músicos que venho tocando ao longo desses anos? Foi aí que decidi formar três trios”, explica Oswaldo.

A primeira escolha foi o trio formado com Daniel Baker e Paulo Marques, que marcou o início da carreira solo de Oswaldo. Depois, o SOM Trio, com Serge Frasunkiewicz e Misael Barros, trabalho que o contrabaixista mantém há quase uma década. Por fim, o terceiro trio, com o amigo e parceiro de tantos projetos, Renato Vasconcellos, e o baterista Leander Motta.

“Com o repertório definido, fui convidando diferentes instrumentistas, de acordo com a sonoridade e perfil que queria para cada música. Tive o prazer de contar com a participação de Alciomar Oliveira nos trombones, Lívio Almeida no sax, Moisés Alves no trompete e flugel, Pablo Fagundes na gaita, Paulo André Tavares no violão, Toninho Ferragutti no acordeon e Toninho Horta na guitarra, violão e voz”, destaca Oswaldo.

O resultado desse "retrato sonoro" é uma celebração musical, um sonho realizado, descreve o artista. “Espero que vocês tenham tanto prazer em desfrutar desse trabalho quanto eu tive em realizá-lo. Minha gratidão a todos envolvidos direta ou indiretamente na realização desse projeto”, afirma.

O álbum Oswaldo Amorim tem produção, gravação e mixagem de Lautaro Wlasenkov; design gráfico e fotografias de Andreia Marliere; e masterização de Marcelo Dalla.

Depoimento de Oswaldo Amorim 

"O início da minha vida musical é marcado em minha memória por um presente dado por meu pai, aos 5 anos de idade. O presente, uma maleta de plástico azul, que se separava em dois lados: de um lado o toca discos e do outro, a caixa de som, acompanhado por vários discos coloridos de histórias infantis, com trilhas sonoras maravilhosas. Foi um momento mágico, de puro encantamento. Lembro do primeiro vinil que pedi de presente meses depois, o disco do Vila Sésamo, com as belíssimas composições de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, presenteado por minha mãe, que marcaram minha infância. No mesmo ano, imploro pelo disco dos Secos e Molhados por conta da música O Vira, que não parava de cantar. Ouvir o som desse grupo, somado ao visual daquela capa com as cabeças servidas em bandejas foi algo muito marcante. Passei minha vida colecionando discos e admirando não somente a música, mas toda a arte contida naquele objeto que sempre me fascinou. Adorava ver os detalhes da capa e ler a ficha técnica. Com o tempo, apenas ouvir não me bastava, queria tocar, cantar e ser capaz de tocar as músicas que me tocavam. Depois de passar pelo piano, violão, o baixo entra em minha vida aos 16 anos para não mais sair e virar praticamente uma extensão do meu corpo. Passei então a sonhar em gravar o meu vinil. Os anos se passaram e vi o tão sonhado e idolatrado bolachão sair de cena e ser substituído pelo CD e depois pelas mídias digitais. Apesar de tudo isso e de todas as mudanças e transformações em relação à produção fonográfica, esse sonho nunca deixou de existir e, em meio à pandemia, ganhou força e virou realidade. Esse não é apenas um show de lançamento de um trabalho, mas sim a realização de um sonho e a celebração da vida e da música.”

Sobre o músico

Oswaldo Amorim é contrabaixista, compositor e diretor musical. Músico profissional desde 1990, já se apresentou em várias cidades no Brasil e no exterior (Argentina, Cuba, Equador, Estados Unidos, Paraguai, Portugal, Rússia, Ucrânia). Fez gravações e tocou ao lado de Branford Marsalis, Marcio Montarroyos, Toninho Horta, Sérgio Sampaio, Hermeto Paschoal, Roberto Menescal, Raul de Souza, Mauricio Einhorn, Ricardo Silveira, Léo Gandelman, Victor Biglione, Toninho Ferragutti, Hamilton de Holanda, Lula Galvão, Cidinho Teixeira, Nivaldo Ornelas, Haroldo Mauro Jr, Danilo Caymmi, Portinho, David Helbock, Vitor santos, Garry Dial, Carlos Malta, Manassés, Andrei Kondakov, Nelson Farias, Gary Keller, Mark Lambert, Oswaldinho do Acordeon, Iva Bittová, Jovino Santos Neto, Pena Branca, Irmãs Galvão, Dércio Marques, Renato Vasconcellos, Dave Pietro, Conrado Paulino, Jenny Hill, Cris Delanno, Jeff Gardner, Daniela Spielman, Marcos Ariel, Ney Rosauro, Mike Tucker e muitos outros.

Professor efetivo da Escola de Música de Brasília desde 2003, é graduado em Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília (1996). Em 1998, selecionado pelo programa APARTES do Ministério da Educação (MEC), mudou-se para Nova York, onde concluiu o curso de especialização em contrabaixo pela Bass Collective, sob a orientação de John Patitucci. Ainda em Nova York, foi premiado com uma bolsa de 75% pela Manhattan School of Music, onde concluiu o curso de Mestrado em Jazz Performance, em 2001, sob a orientação de Jeff Andrews.

Formação Acadêmica: Mestrado em Jazz Performance - Manhattan School of Music, Nova York – NY (USA), 1999-2001. Professor/Orientador, Jeff Andrews Especialização em Contrabaixo – Bass Collective, Nova York – NY (USA), 1998. Professor/ Orientador, John Patitucci. Licenciatura em Música – Universidade de Brasília, Brasília - DF, 1991-1996. Aperfeiçoamento em Contrabaixo Escola de Música de Brasília (DF 1990-1993).

PROGRAMA

Oswaldo Amorim                    Chorando Baixo 

                                               Infância

                                               Na Horta do Tom

                                               Despedida

                                                    Gran Monumental

M. Nascimento/F. Brant         Ponta de Areia

Earl Zindars                              Lullaby For Hellene

Oswaldo Amorim                  Aí Vai

                                             Belo Horizonte

                                             8 de Agosto

                                             Baião da Cibele

Lennon/McCartney              In My, Life (bis)


A Casa Thomas Jefferson e Brasília

A história da Casa Thomas Jefferson se mistura com a de Brasília. O centro binacional, entidade sem fins lucrativos, foi criado na capital federal para contribuir para o desenvolvimento dos habitantes por meio de experiências singulares em cultura e educação. Idealizada desde a inauguração da cidade por um grupo formado por brasileiros e norte-americanos, iniciou as suas atividades em 1963, modestamente, em salas comerciais na Quadra 510 da W3 Sul e segue fiel ao seu estatuto e compromisso com a sociedade.

A série Sextas Musicais destaca-se no cenário de Brasília e do Brasil e pode ser considerada um patrimônio imaterial da capital por sua contribuição à sociedade, às instituições e à comunidade artística. A excelência em todas as áreas em que a Casa Thomas Jefferson adquiriu ao longo de seis décadas e que agora é expandida para outras cidades no Brasil deve ser considerada, com legitimidade, típica e oriunda de Brasília para o Brasil.

Sobre as Sextas Musicais

As Sextas Musicais são um tradicional evento de Brasília. Desde 1987, a Casa Thomas Jefferson realiza esses concertos gratuitos e com classificação indicativa livre, mantendo-se fiel à missão de conectar e transformar vidas através de gerações por meio de experiências singulares.

Desde 2020, com a pandemia do novo coronavírus, a Casa Thomas Jefferson adaptou as apresentações para o formato on live streaming. Com produção requintada, qualidade de captação e transmissão de som e imagem, as Sextas Musicais demonstram o compromisso e o respeito do centro binacional com os artistas profissionais da música que dedicam suas vidas ao estudo e à performance musical e ao público.

Serviço
Evento: Sextas Musicais com público presencial e live streaming

Vinil Oswaldo Amorim

Oswaldo Amorim, baixo acústico/elétrico/fretless, Carlos Cárdenas, sax tenor e soprano; Felipe Viegas, piano e teclado; Pablo Fagundes, gaita, Pedro Almeida, bateria. 

Participação especial: Paulo André Tavares, violão/guitarra

Data: 26 de agosto de 2022

Horário: 20 horas

Local: CTJ HALL - Casa Thomas Jefferson, na SEP Sul 706/906

Entrada gratuita


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